É complicado não falar por mim, é complicado tentar
descrever um sentimento alheio, trabalhar como observador - objeto, como se
pessoas fossem seres passíveis a estudos, como se atitudes fossem coisas
passíveis a total compreensão, como se existisse um padrão estabelecido, assim
é certo, e assado é errado. É complicado, sobretudo. Eu tenho me pego em
situações muito estranhas, e porque não cômicas? Muitas vidas se cruzando em
determinados pontos do caminho, porque a vida é isso também, um caminho que
trilhamos, e os meus caminhos estão cheios - graças a meu bom Deus - cheios de
aprendizados. Deixei algumas coisas e também algumas pessoas pra trás,
coisas ou pessoas que me pesavam, cargas, e não me arrependo, porque a partir
do momento em que a coisa ou pessoa passa a fazer mais mal do que bem, é porque
isso não acresce em nada, e quando não nos acresce nós sabemos, não dá pra
ficar levando assim... Empurrando com a barriga, deixando pra depois, afinal,
uma hora todo mundo cansa, uma hora em alguma altura da vida, a bomba estoura,
eaí quem vai acabar mais estraçalhado nessa história, somos nós mesmos. Ser
forte, e até consciente para saber dizer sim, na hora de dizer sim. E duas
vezes mais forte e duas vezes mais consciente para sabermos dizer não, na hora
de dizer não, ou pôr um fim. Fins são fins, e quando chega ao FIM, é fim.
Fraqueza voltar atrás depois, fraqueza e perda de tempo, vida é tempo, e o
nosso tempo, acreditem, é curto. Chega de figurinha repetida, as pessoas
merecem segundas chances, as pessoas merecem até terceiras chances, só que tem
gente que não aprende nunca que nem MIL desculpas justificam o erro depois que
UMA atitude já ferrou com tudo. Compreende a diferença de dimensão? Perda de
tempo, espaço - na cabeça e no coração - confiança. Primeiro aprenda a dar
valor pra si mesmo, o resto vem na seqüência. Amor vem de dentro. Quando amamos
a nós mesmo estamos mais propensos a receber o amor dos outros, mais propensos
e mais abertos, diga-se de passagem. É só cuidar do jardim que ele floresce.
Hoje, por aqui, também pensando sobre o fim.
ResponderExcluirMas quanto ao olhar, a análise do outro, não quer dizer que é apenas o observar. Enquanto futura antropóloga, entendo que, o olhar envolve participação, interação e, portanto, não limita-se somente ao outro, mas ao todo, inclusive, o eu.
Primavera chegando...flores novas para o jardim!!!
Terra estranha é o coração dos outros minha querida..
ResponderExcluirmas a gente sabe.. quem planta colhe..
e assim é vida, que possamos plantar muito amor, pra colher isso demais da conta.. kk
beijos enormes!♥
estou cuidando do meu, ele estava precisando ser podado.
ResponderExcluirSou apaixonada pelo teu cantinho!!!! Lindo !!!!
ResponderExcluirBjo!
Lari, que coisa mais linda esse texto. Lindo e intenso, cheio de luz, de reflexão, de esperança renovada. Acredito que a vida deve ser assim mesmo, e um FIM nunca há de ser estendido, deixado pra depois, quando no fundo já sabemos que por mais que tentemos- e muitas vezes tentamos pra valer- o que acabou dentro da gente, ou dentro de um de nós, não se reata, restaura, estende, e já que no fundo da alma, não existe mais, pra que se esforçar pra existir nessa parte exterior que é vida?!
ResponderExcluir''(...)porque a partir do momento em que a coisa ou pessoa passa a fazer mais mal do que bem, é porque isso não acresce em nada, e quando não nos acresce nós sabemos, não dá pra ficar levando assim''
Lindo!
Lindo post!
ResponderExcluirAdorei tudo, em especial ess aparte final que diz:
"Amor vem de dentro. Quando amamos a nós mesmo estamos mais propensos a receber o amor dos outros, mais propensos e mais abertos, diga-se de passagem."
Um beijo!
Lindo, lindo!
ResponderExcluirE é o que eu mais preciso, cuidar do meu jardim.
Adorei!
ResponderExcluirPaula eu te amo embora o comentario esteja atrazado mas é verdade.
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